mundo
-
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Já é assinante? Faça seu login ASSINE A FOLHA
-
- Copiar link
- Salvar artigos
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
6.mai.2024 às 16h38 Atualizado: 6.mai.2024 às 18h58
Boa Vista
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pressionou a China a reduzir o apoio do país à Rússia em meio à Guerra da Ucrânia, em fala feita após reunião entre ela, o presidente da França, Emmanuel Macron, e o líder chinês, Xi Jinping, em Paris, nesta segunda-feira (6).
Von der Leyen afirmou que Pequim deveria “usar toda a sua influência sobre a Rússia para pôr fim à guerra de agressão dela contra a Ucrânia”.
“É necessário mais esforço para conter a entrega de bens de uso duplo para a Rússia que chegam ao campo de batalha. E dada a natureza existencial das ameaças decorrentes desta guerra tanto para a Ucrânia quanto para a Europa, isso afeta as relações entre União Europeia e China”, disse a líder europeia.
O recado faz referência à amizade “sem limites” anunciada por Pequim e Moscou poucas semanas antes da invasão russa na Ucrânia. O resultado prático desses laços estreitados nos anos de guerra tem sido o apoio chinês com recursos essenciais não apenas para a economia russa como para o esforço de guerra, com microchips, peças de armamentos e outros materiais de uso tanto civil como militar.
Von der Leyen afirmou ainda que Xi desempenhou “um papel importante na desescalada das ameaças nucleares irresponsáveis da Rússia”.
Lá fora
Receba no seu email uma seleção semanal com o que de mais importante aconteceu no mundo
Carregando…
O presidente russo, Vladimir Putin, determinou nesta segunda um exercício de ataque com armas nucleares táticas em resposta à sugestão de governos ocidentais, principalmente o da França de Macron, de enviar soldados para ajudar Kiev a resistir à invasão russa. O Kremlin também ameaçou atacar o Reino Unido após o chanceler britânico, David Cameron, dizer que os ucranianos poderiam usar as armas fornecidas por Londres como quisessem.
Xi chegou a Paris no domingo (5) para sua primeira viagem europeia desde 2019, quando a pandemia de Covid-19 isolou o país asiático durante quase três anos. Xi e sua esposa, Peng Liyuan, foram recebidos pelo primeiro-ministro francês, Gabriel Attal.
“Esperamos que a paz e a estabilidade retornem rapidamente à Europa e pretendemos trabalhar com a França e com toda a comunidade internacional para encontrar boas formas de resolver a crise [na Ucrânia]”, disse o dirigente chinês ao jornal Le Figaro.
Leia Mais
Voltar
Voltar
Voltar
Compartilhe
Macron também pressionou o líder chinês a usar sua influência sobre a Rússia para acabar com a guerra na Ucrânia. Xi, por outro lado, disse que França e China deveriam se unir para evitar uma “nova Guerra Fria” entre blocos globais, em questões incluindo o comércio —outro ponto central da conversa entre os líderes foram as relações comerciais entre o bloco europeu e a China.
“A União Europeia hoje tem o mercado mais aberto do mundo, mas queremos ser capazes de protegê-lo”, disse Macron a repórteres, falando ao lado de Xi. “É por meio do diálogo e do trabalho conjunto de nossas equipes que podemos avançar.”
Durante suas conversas, realizadas a portas fechadas, Xi concordou que os atritos econômicos devem ser abordados por meio do diálogo, segundo a mídia estatal chinesa. Pareceu ser uma resposta a comentários feitos por Von der Leyen mais cedo. Segundo ela, a UE “não pode absorver a superprodução massiva de bens industriais chineses inundando o mercado dela”.
Xi teria dito aos dois europeus que o problema da superprodução da China “não existe nem do ponto de vista de vantagem comparativa nem à luz da demanda global”, de acordo com a mídia chinesa.
Com Reuters e The New York Times
-
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Já é assinante? Faça seu login ASSINE A FOLHA
-
- Copiar link
- Salvar artigos
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Tópicos relacionados
Leia tudo sobre o tema e siga:
- Ásia
- China
- conselho europeu
- Emmanuel Macron
- Europa
- França
- Paris
- Rússia
- União Europeia
- Vladimir Putin
- Xi Jinping
sua assinatura pode valer ainda mais
Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha?Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui).Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia.A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!
sua assinatura vale muito
Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?
ASSINE POR R$ 1,90 NO 1º MÊS
Endereço da página
- https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/05/ue-pressiona-xi-a-usar-influencia-sobre-russia-para-encerrar-guerra-da-ucrania.shtml
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.